Desenvolveu a habilidade de abrir o portão para sair. Mais de uma vez ficou trancado entre as grades. Gostava de se roçar nas paredes, deixando-as marcadas de sujeira.
Quando sumia por mais de dois dias, era certo de que estava no mato atrás do IFF.
Na comemoração do título do Grêmio na Copa do Brasil em 2016, correu atrás do carro até o centro da cidade, com medo dos fogos. Na última etapa da vida, viveu mais recolhido.
Acolheu no mesmo pátio outro cão de rua (Baio - adotado do canil), onde passaram a conviver, juntamente com o galgo de nome "Logan".
Quando adoeceu com leishmaniose e outras complicações (fev/18), dei todos os cuidados com remédios e consultas, mas não havia mais o que fazer, pois não andava nem comia sozinho; restando como última possibilidade abreviar o seu sofrimento, ocasião em que chorei dentro do carro ao sair da clínica veterinária.
A eutanásia é dolorida para o tutor, mas é libertadora para o animal.
Anestésico + cloreto de potássio trazem o relaxamento e o sono profundo/eterno, e também a dignidade. O apoio e a serenidade do profissional veterinário foram marcantes nesse momento de despedida.
Eutanásia, do grego “eu” – bom - e “thanatos” – morte -, consiste no modo humanitário de levar o animal ao óbito, sem dor e com mínimo estresse.
Esse vídeo é interessante sobre o tema e me trouxe o encorajamento para a decisão: Vídeo
Branco (2010 † 2018). Adeus e um profundo muito obrigado!